quinta-feira, 27 de setembro de 2012




Dá palavra de Deus nasce a missão do Cristão, a palavra e a Luz do nosso caminho, a verdade e a Vida.
Neste último domingo do mês da Bíblia dedicamos a maior parte do nosso tempo para refletirmos o verdadeiro sentido do nosso existir. 

“Quem não está contra nós, está a nosso favor”

26º Domingo do Tempo Comum/Ano B1ª Leitura: Nm 11,25-29
Sl 18
2ª Leitura: Tg 5,1-6
Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48
Quem está a favor de Jesus? -* 38 João disse a Jesus: «Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lhe proibimos, porque ele não nos segue.» 39 Jesus disse: «Não lhe proíbam, pois ninguém faz um milagre em meu nome e depois pode falar mal de mim. 40 Quem não está contra nós, está a nosso favor.
41 Eu garanto a vocês: quem der para vocês um copo de água porque vocês são de Cristo, não ficará sem receber sua recompensa.
Cortar o mal pela raiz -* 42 E se alguém escandalizar um destes pequeninos que acreditam, seria melhor que ele fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço. 43 Se a sua mão é ocasião de escândalo para você, corte-a. É melhor você entrar para a vida sem uma das mãos, do que ter as duas mãos e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. 45 Se o seu pé é ocasião de escândalo para você, corte-o. É melhor você entrar para a vida sem um dos pés, do que ter os dois pés e ser jogado no inferno. 47 Se o seu olho é ocasião de escândalo para você, arranque-o. É melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só, do que ter os dois olhos e ser jogado no inferno, 48 onde o seu verme nunca morre e o seu fogo nunca se apaga.
* 38-41: Jesus não quer que o grupo daqueles que o seguem se torne seita fechada e monopolizadora da sua missão. Toda e qualquer ação que desaliena o homem é parte integrante da missão de Jesus. 
* 42-50: Pequeninos são os pobres e fracos que esperam confiantes uma sociedade fraterna e igualitária. Eles ficariam escandalizados se os seguidores de Jesus andassem à busca de poder e formassem casta privilegiada. Isso seria trair a missão de Jesus, mal que deve ser cortado pela raiz.

Festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael



Miguel que significa: "Quem como Deus?" é o defensor do Povo de Deus no tempo de angústia. É o padroeiro da Igreja universal e aquele que acompanha as almas dos mortos até o céu.

Gabriel - que significa "Deus é forte" ou "aquele que está na presença de Deus" - aparece no assim chamado evangelho da infância como mensageiro da Boa Nova do Reino de Deus, que já está presente na pessoa de Jesus de Nazaré, nascido de Maria. É ele quem anuncia o nascimento de João Baptista e de Jesus. Anuncia, portanto, o surgimento de uma nova era, um tempo de esperança e de salvação para todos os homens. É ele quem, pela primeira vez, profere aquelas palavras que todas as gerações hão-de repetir para saudar e louvar a Virgem de Nazaré: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco".

Rafael - que quer dizer "medicina dos deuses" ou "Deus cura" - foi o companheiro de viagem de Tobias. É o anjo benfazejo que acompanha o jovem Tobias desde Nínive até à Média; quem o defende dos perigos e patrocina o seu casamento com Sara. É ele quem tira da cegueira o velho Tobias. É aquele que cura, que expulsa os demónios. São Rafael é o companheiro de viagem do homem, seu guia e seu protector nas adversidades.
Sao Cosme Sao Damiao  


 São dois irmãos que dedicaram suas vidas como médicos a serviço do Reino, suas especialidades era cuidar das crianças enfermas. Foram decapitados por seguirem a Jesus Cristo.  

VIDA E ORAÇÃO A SÃO VICENTE DE PAULO

SÃO VICENTE DE PAULO

(27 DE SETEMBRO)

ORAÇÃO A SÃO VICENTE DE PAULO

Ó glorioso são Vicente, patrono de toda caridade, pai daqueles que estão na miséria e que, enquanto na Terra, jamais deixou de amparar a todos que a Vós recorreram, considerai os males que estão nos oprimindo e vinde em nosso socorro.

Obtende junto do Senhor ajuda para os pobres, alívio para os enfermos, consolo para os aflitos, proteção para os abandonados, espírito de generosidade para os ricos, a graça da conversão para os pecadores, entusiasmo para os padres, tranqüilidade e ordem para as nações e salvação para todos.

Permiti-nos comprovar os efeitos da vossa misericórdia intercessão e assim sermos ajudados nas misérias da vida.

Possamos nós estar unidos com o Senhor no paraíso, onde não existe mais dor, choro ou tristeza, mas alegria, contentamento e duradoura felicidade.

Que assim seja.

VIDA DE SÃO VICENTE DE PAULO

São Vicente de Paulo fundador dos Lazaristas e das Irmãs de Caridade, é um dos grandes santos franceses. Nasceu em 1580 em Ranquine, Gasconha, França. Após estudar com os franciscanos em Dax, ele foi ordenado em 1600 e foi para a Universidade de Toulouse. Cinco anos mais tarde, ele estava viajando de barco quando o mesmo foi capturado por piratas e ele foi tomado como escravo. Após dois anos na escravidão, ele escapou chegando a Roma e depois alcançou Paris. Ali ele ficou sob a direção e influencia do Cardeal Pierre de Berulle. Vicente se dedicou completamente a caridade e se distinguiu na paróquia de Clichy. Ele fundou confrarias de homens e mulheres que ajudavam aos pobres e grande número de doentes. Essencial para os seus esforços era a doação feita pelos ricos nobres que tornavam possível a fundação de hospitais e orfanatos. Em 1625 Vicente fundou a Conferencia das Missões, chamada de Lazaristas ou Vicentinos, uma sociedade de padres com treinamento para pregar junto aos pobres. Em 1633 com Luiza de Marilac, posteriormente consagrada santa (festa 28 de abril), ele fundou a Ordem das Irmãs de Caridade, a primeira congregação de freiras que podia cuidar de pobres e doentes fora do convento. Durante a sua vida, os Lazaristas aumentaram muito em número e espalharam-se pelo mundo inteiro. Em 1643 Vicente foi nomeado para o conselho do "Consciente da Rainha Ana da Áustria", regente do Rei Luiz XIV e ele foi responsável para organizar uma trégua durante a guerra de Fronde que varreu a França de 1648 a 1653. Após longos anos de serviços aos pobres, Vicente ficou sendo a consciência do reino, mas ele tinha a oposição dos ricos, que facilmente se esqueciam dos pobres. Ele morreu em Paris em 27 de setembro de 1660 e foi canonizado pelo papa Clemente VII em 1737. Corpo incorrupto, até hoje.

Não existe um homem com mais facetas que Vicente de Paulo. Ele é tido por quase todos como o organizador da caridade, que embora exercida por vários, era usualmente mal organizada e falha para gerar um resultado satisfatório. Ele revolucionou os hospitais da França. Embora pouco tempo antes, São Camilo de Lellis havia fundado uma Ordem de Enfermeiros masculinos na Itália, este era um trabalho que poderia ser mais bem feito por mulheres. E foi Vicente que colocou os hospitais com uma base sistematizada, iniciou o tratamento humano dos lunáticos e ainda foi ele quem descobriu que os menos afortunados eram confinados em São Lazaro. Ele ainda tomou conta dos problemas da mendicância, e da prisão de Salpetriere, onde ele cuidava dos escravos das galeras, durante a Guerra dos Trinta Anos e dos distúrbios de Fronde, ele enviou as Irmãs de Caridade para agirem como enfermeiras nas forças armadas (hoje um efetivo comum em quase todos os paises). Na verdade São Vicente atuou ou influenciou em quase todas as atividades de caridade.

No Brasil existem várias Conferências Vicentinas que tem o nome de Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) e em geral ajudam muito aos pobres, velhos e crianças da sua cidade.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



“Comunguemos com santo temor e com grande amor.” (Padre Pio)

“Nossa Senhora recebeu pela inefável bondade de Jesus a força de suportar até o fim as provações do seu amor. Que você também possa encontrar a força de perseverar com o Senhor até o Calvário!” (Padre Pio)

Tente percorrer com toda a simplicidade o caminho de Nosso Senhor e não se aflija inutilmente.”(P.e Pio)

Este grande Santo foi canonizado em 16 de Junho de 2002, pelo Papa João Paulo II. A Igreja celebra sua festa litúrgica neste domingo 23 de setembro dia de sua morte. Pedimos a Padre Pio que Rogue por todos os enfermos do mundo inteiro e por cada um de nós.


terça-feira, 18 de setembro de 2012


Evangelho do 25º Domingo Comum
Mc 9,30-37
Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?” Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.
São Mateus





A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: "Segue-me" deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã! 

Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.

Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem. 

Ss. André Kim Taegon, Paulo Chong, Comps. Mts
Santo André Kim e companheiros mártires






Tornamos célebre neste dia o testemunho dos 103 mártires coreanos que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em maio de 1984. 

Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.

Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado.

Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos. 
  São Januário ou Gennaro
+ 305

A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389. A última vez foi em 1988.
 
O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar. 
 
Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão.
Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte.
 
No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305. 
São José de Cupertino            São José de Cupertino

A partir de sua ordenação sacerdotal, José passou a “considerar-se como exilado do paraíso, e como condenado a habitar uma terra de inimigos. Por isso ele se propôs a combater, e, pela luta, chegar ao Céu” (2).
Para isso jejuava e flagelava-se, passando vários dias sem alimento, só com a Sagrada Eucaristia.
O demônio agredia-o ora fisicamente, ora insinuava-lhe pensamentos de avareza ou de apego a algum objeto, tentando vencer sua virtude. O combate era tão acirrado que mais tarde o Santo comentou: “Não suspeitava que a trama das redes do diabo fossem tão sutis. Agora compreendo perfeitamente que o mérito da pobreza não está precisamente em não possuir nada, senão em não ter afeto às coisas da Terra” (3). José gozava entretanto da companhia dos anjos, vendo-os muitas vezes pessoalmente e com eles conversando como de amigo a amigo. Sua devoção ao mistério da natividade de Nosso Senhor era profunda. Muitas vezes o Menino Jesus aparecia-lhe. Ele, tomando-O nos braços, acariciava-O e dizia as palavras mais ternas que podia conceber.
Começou para São José de Cupertino, depois de dois anos de terríveis provações, a série de êxtases tão extraordinários, como dificilmente se ouvira narrar antes e depois dele na Hagiografia. Bastava ouvir o nome de Jesus ou de Maria, que ele dava um grito e, literalmente, voava rumo ao objeto amado. Se estava na igreja, voava para junto do altar da Virgem ou do Santíssimo. Se no jardim, para o cimo de uma árvore, permanecendo ajoelhado na ponta de um de seus galhos como se fosse o mais leve passarinho.
Em Roma, quando ele se viu diante do Vigário de Cristo na Terra, entrou em êxtase, ficando suspenso no ar durante a audiência, até que o Superior lhe ordenasse em nome da obediência que voltasse a si.
 São Roberto Belarmino nascido em Montepulciano em 1942 de uma família rica e numerosa.Os seus compromisso escolásticos nunca o distraíram da sua oração viveu uma vida de contemplação e de Fé profunda, escreveu a arte de bem morrer, isto é, o modo de despedir - se da vida com serenidade. 

Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.

São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja. 

Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto. 

São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade. 

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana. 

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região. 
Pela cruz todos devemos passar, não tem jeito, mas é por ela que alcançaremos a salvação, a glória, a vida eterna, para que passamos acompanhar o filho Unigênito de Deus, contemplá-lo face a face, sem choro, tristeza ou opressões.
E temos a certeza de que, apesar da "cruz" que a Santa Igreja carrega e dos "lobos uivantes", a vitória é certa. porque foi o Divino Salvador que garantiu ao nosso primeiro papa (São Pedro) que as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela.

EVANGELHO – Mc 8,27-35
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus partiu com os seus discípulos
para as povoações de Cesareia de Filipe.
No caminho, fez-lhes esta pergunta:
«Quem dizem os homens que Eu sou?»
Eles responderam:
«Uns dizem João Baptista; outros, Elias;
e outros, um dos profetas».
Jesus então perguntou-lhes:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias».
Ordenou-lhes então severamente
que não falassem d’Ele a ninguém.
Depois, começou a ensinar-lhes
que o Filho do homem tinha de sofrer muito,
de ser rejeitado pelos anciãos,
pelos sumos sacerdotes e pelos escribas;
de ser morto e ressuscitar três dias depois.
E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas.
Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O.
Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos,
repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás,
porque não compreendes as coisas de Deus,
mas só as dos homens».
E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes:
«Se alguém quiser seguir-Me,
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á;
mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho,
salvá-la-á».
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Os últimos três dias como todos os outros dos festejos a nossa Padroeira foram lindíssimos, no dia quatorze tivemos a presença do nosso pastor Dom André que abrilhantou a linda celebração. No sábado ouve a missa campal com três celebrantes e uma grande caminhada em louvores a nossa mãe e Padroeira.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012



 Neste dia em que celebramos nossa pátria, tenhamos a oportunidade de sermos mais conscientes e convictos da nossa cidadania e do direito de vivermos em paz amando e servindo o nosso próximo.
Embora os nomes destes santos não estejam presentes no Calendário Litúrgico da Igreja, há muitos séculos a tradição cristã consagrou este dia à veneração da memória de São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista. Encontramos a sua história narrada no magnífico Evangelho de São Lucas, onde ele descreveu que havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Eles viviam na aldeia de Ain-Karim e tinham parentesco com a Sagrada família de Nazaré.

Foram escolhidos por Deus por sua fé inabalável, pureza de coração e o grande amor que dedicavam ao próximo. Isabel, apesar de sua santidade, era estéril: uma vergonha para uma mulher hebréia que era prestigiada somente através da maternidade. Mas foi por sua esterilidade que ela se tornou uma grande personagem feminina na historia religiosa do povo de Deus. Juntos foram os protagonistas dos momentos que antecederam o mais incrível advento da Historia da Humanidade: a Encarnação de Deus entre os homens.


São Zacarias e Santa Isabel
Estavam velhos, com idade avançada e como não tinham filhos, julgavam essa graça impossível de ser alcançada. Foi quando o anjo do Senhor apareceu ao velho sacerdote Zacarias no templo e lhe disse que sua mulher, Isabel teria um filho que levaria o nome de João, que significa: "o Senhor faz graça". O menino seria cheio do Espírito Santo desde a gestação de sua mãe, reconduziria muitos dos filhos de Israel, ao Senhor seu Deus e seria precursor do Messias. 




05 de Setembro – Santo Herculano
Santo Herculano sofreu o martírio sob Aurélio e Galo, imperadores romanos. Pouco se sabe
sobre sua vida. Segundo o Martirológio, Santo Herculano teria sido um militar romano. Fora
Encarregado de escoltar ao martírio o bispo Santo Alexandre. Diante da fé inquebrantável do santo bispo, qual manso cordeiro imolado, o soldado romano foi tocado pela graça: na verdade, o Deus dos cristãos era mais poderoso que o Deus do imperador. E a fidelidade dos confessores de Jesus superava a obediência militar. Santo Herculano e seus companheiros confessaram o nome de Jesus. Depois de padecerem os mais atrozes tormentos, assim tendo seu corpo jogado em um lago com enormes pedras atadas ao pescoço.


Durante a adolescência foi ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília, que apreciava sua companhia amável e generosa. Porém, nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica. Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar as funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Rosália nasceu no ano 1125 em Palermo, na Sicília, Itália. Era filha de Sinibaldo, rico feudatário, senhor da região dos Montes "da Quisquinia e das Rosas", e de Maria Guiscarda, sobrinha do rei normando Rogério II. Portanto, Rosália era muito rica e vivia numa corte muito importante da época, uma família nobre do sul da Itália e mesmo distantemente, era descendente do grande imperador Carlos Magno.

Depois a jovem ermitã se transferiu para uma gruta no alto do Monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga a rainha Margarida. Ali já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores os beneditinos com outro convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que no dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo.

Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo. Embora para muitos esta celebração era apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da Santa. Sinais estes que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer em 1620. Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria Santa Rosália. Consta que ela teria aparecido à uma mulher doente e lhe contou onde estavam escondidos os seus restos mortais. Esta mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de Monte Pelegrino, os quais de fato encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de julho de 1624.

Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquina." Isto confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.

A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma Comissão científica, reacendendo o culto à Santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isto também o Papa Ubaldo VIII que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, Santa Rosália é festejada em 15 de julho, data que suas relíquias foram encontradas e em 04 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de Santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.




São Gregório Magno, homem admirável, foi prefeito de Roma tornado-se um Monge apaixonado pelos mistérios divinos dedicou-se a leitura da sagrada escritura, um grande administrador no plano social e politico cuidou dos mais necessitados. Pregou e escreveu sobre a palavra de Deus.

MC 7,1-8.14-15.21-23
Naquele tempo, os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus:”Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?”
Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem”.







Iniciamos o mês da Bíblia onde está contida a palavra de Deus, 
que é como a chuva que cai e o fogo que abrasa esta palavra não passa por mim sem deixar o sinal. 

Neste mês tire sua da gaveta, leia e reflita.