sábado, 1 de dezembro de 2012






Elói ou Elígio (588 — 1 de dezembro de 660), de origem familiar Galo-Romana nobre, foi artesão em Limoges onde trabalhou como aprendiz do superintendente mestre de cunhagem de moedas reais.
Dado o seu carácter de rigor e honestidade, foi imcumbido da construção dum trono para o rei Clotário II . Deu-se a circunstância de que conseguiu construir não um, mas dois tronos, com o ouro que para esse efeito lhe tinha sido entregue. Este facto valeu-lhe a promoção a chefe da casa da moeda a par de ourives oficial do rei. Exerceu a profissão de ourives com grande prestígio, foi autor de diversas moedas que circularam com sua assinatura, e chegou em certa altura a ser o cunhador da moeda de Marselha. Após a morte de Clotário II, Dagoberto I manteve-o nas mesmas funções acrescentando-o ainda das incumbências de conselheiro e diplomata. De tal sorte exerceu de forma eficaz estes cargos, que muitas vezes era ele quem se encontrava com os emissários estrangeiros antes destes se encontrarem com o rei, evitando assim o espoletar de conflitos, dado o tempero e carácter conhecidos do soberano, não só na vida pública como inclusivamente na privada, onde santo Elígio também exerceu muitas vezes as suas influências paziguadoras. Apesar de tanta tarefa e responsabilidade ainda conseguiu ter tempo para se dedicar a obras de carácter social ligadas à igreja e isto valeu-lhe a nomeação para Bispo de Noyon e Tournai, embora tivesse exercido este mister durante pouco tempo, pois preferia antes o trabalho no terreno junto às obras por ele fundadas.
Fundou muito cedo um mosteiro em Solignac e um convento para mulheres em Paris e mais tarde outros.

Apoiou o trabalho missionário, sendo generoso para com os pobres fazendo ainda uma especial amizade com Santa Batilde.

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