sábado, 9 de março de 2013







Francisca nasceu em 1384 filha de um casal rico e aristocrático, Paolo Bussa e Iacobella dei Roffredeschi, no então estiloso distrito de Parione e foi batizada na igreja próxima de Igreja de Sant'Agnese na Piazza Navona. Aos onze anos de idade já queria ser freira, mas foi forçada por seus pais, aos doze, a se casar com Lorenzo Ponziani, o comandante das tropas papais em Roma e de família extremamente rica. Mesmo tendo sido arranjado, o casamento foi feliz e durou quarenta anos, parte por que Lorenzo admirava sua esposa e parte por que ele estava frequentemente fora da cidade lutando pelo papa.
Francisca teve muitas tristezas durante a vida. Ela perdeu dois filhos para a Peste Negra, o que fez com que o casal passasse a se dedicar a melhorar a vida dos pobres. A cidade de Roma estava parcialmente arruinada por conta das lutas entre o papa e diversos antipapas no chamado Cisma do Ocidente na Igreja Católica. Lorenzo estava sempre fora e durante as suas ausências as suas propriedades foram roubadas ou destruídas. Durante uma ocupação de Roma por tropas napolitana no início do século, ele foi ferido gravemente e jamais voltou a se recuperar plenamente, vindo a morrer em 1436.
De acordo com um história, o filho deles, Battista, deveria ser entregue como refém para o comandante das tropas napolitanas. Obedecendo a ordem, Francisca levou o garoto até o Campidoglio e, no caminho, parou na Igreja de Aracoeli e confiou a vida de Battista à Virgem Maria. Quando eles chegaram no lugar marcado, um soldado à cavalo foi pegar o garoto para levá-lo para o cativeiro. O cavalo, porém, se recusou a se mover apesar das muitas chicotadas. Espantados, os soldados viram no ato a mão divina e devolveram o garoto à mãe.

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